Instituto Bíblico Sapiranguense



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O Instituto Bíblico Sapiranguense (IBS) é uma instituição cristã de cunho privado, sem fins lucrativos, e de caráter interdenominacional, localizada na cidade de Sapiranga, Rio Grande do Sul/Brasil.

No atual cenário mundial cada vez mais complexo e desafiador para a formação da realidade existencial do ser humano, à Teologia se apresenta virtuosamente como uma ciência elementar a ser solidificada. Deste modo, como instituição, o IBS procura interagir com as principais áreas (Bíblica, Histórica, Prática, Sistemática, etc.) deste contexto científico humano-religioso, visando estabelecer uma prática constante e extensiva no âmbito da pesquisa teológica-filosófica.

Ademais, o IBS busca por meio de um permanente processo de construção pedagógica, docente e estrutural, a elaboração e desenvolvimento de cursos de nível Médio, Graduação e Pós-Graduação, além de promover o debate teológico-filosófico em diversos segmentos e esferas sociais utilizando-se de meios técnico-estruturais como Fóruns, Palestras, Seminários, Simpósios e outros para este fim.

Portanto, procura-se atender ao Corpo de Cristo e a sociedade em geral por meio de ferramentas disponíveis neste site, local, onde o pesquisador obterá uma abordagem sintética sobre os dogmas, doutrinas e algumas opiniões sobre a Fé cristã. Neste referido proposto, o IBS, sempre priorizará critérios normativos como: sobriedade e tolerância, valores entendidos como absolutamente vitais ao ideário de um “agente” que se propõe ao desenvolvimento de uma autêntica e livre pesquisa teológica; porém, não permitindo com essa “abertura” à ocorrência de riscos que levem a anulação de nenhuma das crenças fundamentais, historicamente consagradas, da fé cristã.

Desejamos a você um maravilhoso tempo de edificação!

Corpo Diretor
IBS – Instituto Bíblico Sapiranguense


Princípio Orientador

“De nossa posição privilegiada no tempo, a profecia é dividida no que foi cumprido e no que permanece sem cumprimento. Do ponto de vista de Deus, a profecia é uma unidade indivisível pelo tempo. Como unidade, consequentemente indivisível, o método usado nas profecias que estão sendo cumpridas agora também será o método usado para as profecias que aguardam cumprimento futuro. No campo de profecias cumpridas não é possível apontar nenhuma profecia que tenha sido cumprida de outra maneira que não a literal. O Novo Testamento não conhece nenhum outro método de cumprimento do Antigo. Deus tem, dessa maneira, estabelecido seu divino princípio. […] A conclusão deve ser que o método literal de cumprimento do Novo Testamento estabelece o método literal como o método de Deus no que diz respeito a profecias ainda não cumpridas.”

J. Dwight Pentecost

PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia. São Paulo: Vida, 2006, p. 87-88.


A Palavra de Deus é a Maior Profecia

1ª Reflexão…

“Conheço as leis da alegoria, embora menos por mim mesmo do que pelas obras de outros. Há aqueles, verdadeiramente que não admitem o sentido comum das escrituras, para quem água não é água, mas qualquer outro produto; que vêem em uma planta ou em um peixe o que sua imaginação deseja; que mudam a natureza dos répteis e das feras selvagens para adequá-los às suas alegorias, como os intérpretes de sonhos, que explicam as visões do sono para fazê-los servir a seus próprios fins. Para mim grama é grama; peixe, animal selvagem, animal doméstico, tomo-os todos no sentido literal. Não exaltarei antes Aquele que, não desejando encher nossas mentes com estas vaidades, tem regulado todas as disposições da Escritura visando à edificação e aperfeiçoamento de nossa alma? É isto que parecem-me não ter compreendido, os quais, entregando-se ao sentido distorcido da alegoria, tentaram dar uma majestade à sua própria invenção para o texto. É crerem ser eles mais sábios do que o Espírito Santo e urdir suas próprias idéias sob o pretexto da exegese.”

Basílio de Cesareia

BASÍLIO DE CESAREIA apud HALL, Chirstopher A. Lendo as Escrituras com os Pais da Igreja. São Paulo: Ultimato, 2003, p. 84-85.

*Porções da homilia denominada Hexaemeron de Basílio de Cesareia (Presbítero da igreja Primitiva). Trata-se de uma obra formada de nove sermões sobre os seis dias da criação; Basílio rejeita enfaticamente a interpretação alegórica amplamente usada nos séculos II e III da era cristã pela grande influência da escola de Alexandria e, defende a integralidade de uma exegese ancorada em princípios literais para se compreender e discernir o propósito Divino contido nas Escrituras.

*Nota concernente ao IBS.


2ª Reflexão…

“A realidade é que nunca seremos capazes de lhe agradecer a dávida de sermos, de vivermos, de contemplarmos o Céu e a Terra, de pos­suirmos inteligência e razão para procurarmos Aquele que todos estes bens criou. E todavia, acabrunhados pelo peso dos nossos pecados, desviados da contemplação da sua luz, cegos pelo amor das trevas, ou seja, da iniquidade, não fomos completamente abandonados — mas enviou-nos o seu Verbo, o seu único Filho, que, na sua carne de nós assumida, nasceu e sofreu para que soubéssemos quanto Deus amou o homem e ficássemos purificados de todos os pecados por esse sacrifício sem igual e, com a caridade do Espírito Santo, difundida em nossos corações, chegássemos ao eterno descanso e inefável doçura da sua contemplação.”

Agostinho de Hipona

AGOSTINHO DE HIPONA. A Cidade de Deus. 2.ed. Tradução de João Dias Pereira. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996, p. 689.


3ª Reflexão…

“É pela palavra que o mundo foi vencido, pela palavra a Igreja foi mantida e é pela palavra que ela também é restabelecida”.

Martinho Lutero

LUTERO, Martin apud JUNGHANS, Helmar. Temas da Teologia de Lutero. São Leopoldo: Sinodal, 2007, p. 19.


4ª Reflexão…

“As diferenças entre outrora e hoje, lá e aqui, devem ser observadas como único objetivo de constatar que essas diferenças não têm o mínimo significado na essência das coisas. O método histórico-crítico aplicado ao estudo da Bíblia, prepara a mente o que é sempre útil; porém, se eu fora constrangido a optar entre esse método e a arcaica doutrina da inspiração eu, decididamente, escolheria por esta, pois ela é, de direito, maior, mais profunda e mais importante; porque a inspiração visa ao próprio processo do entendimento sem o que toda e qualquer estruturação do raciocínio se torna vã.”

Karl Barth

BARTH, Karl. Carta aos Romanos. 5.ed. São Paulo: Fonte Editorial, 2008, p. 13.


5ª Reflexão…

“Pai de teu amado e bendito Filho Jesus Cristo, por quem recebemos o conhecimento acerca de ti, Deus dos anjos, das potestades, de toda a criação e de toda a raça dos justos que vivem em tua presença: Bendigo-te porque me julgaste digno deste dia e desta hora, para ter parte, entre o número dos mártires, no cálice de teu Cristo para ressurreição na vida eterna, tanto da alma como do corpo, na integridade do Espírito Santo. Oxalá seja eu recebido em tua presença hoje, com eles, em sacrifício pio e aceitável, segundo preparaste de antemão, como de antemão o manifestaste e o cumpriste, ó Deus sem mentira e verdadeiro! Por esta razão, e por todas as coisas, te louvo, te bendigo, te glorifico, por meio do eterno e sumo sacerdote Jesus Cristo, teu Filho amado, pelo qual seja a glória a ti, com Ele no Espírito Santo, agora e nos séculos vindouros. Amém.”

Policarpo de Esmirna

EUSÉBIO DE CESAREIA. História Eclesiástica. Tradução de Wolfgang Fischer. São Paulo:
Novo Século, 2002, p. 86-87.

*Esta é a oração final de Policarpo de Esmirna, bispo da igreja primitiva, proferida momentos antes de seu martírio na fogueira no ano de 155 d.C.

*Nota concernente ao IBS.