“E esta simplicidade da fé ultrapassa todos os argumentos. Que outros se admirem de que a terra não caia em parte alguma, porque segundo a natureza ela tem seu lugar no meio do céu e, portanto, é forçoso que permaneça em sua posição e não se incline para outro lado; que outros celebrem a excelência do divino artífice e do eterno construtor, quando a terra não se move contra a natureza, mas conforme a natureza […] Eu, porém, que não posso compreender a profundeza da majestade de Deus e a excelência de sua arte, não me associo aos que argumentam com pesos e medidas, mas penso que tudo repousa na vontade dele, porque a vontade dele é o fundamento de todas as coisas e é por causa dele que o mundo ainda permanece aqui.”

Ambrósio de Milão

AMBRÓSIO DE MILÃO. Hexamerão. Tradução de Ferreira de Toledo e Marleine Paula Marcondes. São Paulo: Paulus, 2009, Primeiro Dia, cap. XXII.


Teorias Principiológicas

“A ciência das origens não pretende responder apenas à questão de ‘como o Universo surgiu por acaso?’, mas sim ‘como o Universo surgiu?’. Assim sendo o ‘por acaso’ é apenas uma das respostas teóricas e cientificamente possíveis.
Dentro da mentalidade naturalista que permeia o pensamento científico atual, um outro grave erro é cometido contra a Teoria do Criacionismo e a Teoria do Design Inteligente: o de achar que essas teorias estejam baseadas em pressupostos religiosos.
Michael Denton, biólogo molecular, esclarece esta questão da seguinte forma: pelo contrário, a inferência do planejamento [teoria da criação e teoria do design inteligente] é uma indução puramente a posteriori [após examinar-se as evidências] baseada numa aplicação inexoravelmente consistente da lógica e da analogia. A conclusão pode ter implicações religiosas, mas não depende de pressuposições religiosas. (Evolution, A Theory in Crisis (Bethesda, MD: Adler and Adler, 1986) p. 341).
Henry Margenau e Roy Abraham Varghese, editores do livro Cosmos, Bios, Theos, que foi produzido juntamente com outros 60 cientistas, 24 dos quais receberam um prêmio Nobel, confirmam a estrutura consistente da lógica e da analogia da ciência criacionista afirmando que ‘… só há uma resposta convincente para explicar a enorme complexidade e as leis do Unvierso – a criação por um Deus onisciente e onipotente.’ (‘The Laws of Nature Are Created by God’ em Cosmos, Bios, Theos (LaSalle, IL: Open Court, 1992), p. 61).
Portanto, a questão de alguém não aceitar que uma forma de vida inteligente e superior tenha criado todo o Universo e a vida que nele se encontra, não está baseada na falta de evidências científicas ou até mesmo da lógica científica como explicam Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe: ‘De fato, tal teoria é tão obvia que ficamos imaginando porque não é largamente aceita como auto-evidente. As razões são mais psicológicas do que científicas.’ (Evolution from Space [Londres: J.M. Denton & Sons, 1981], p. 130); colocando em uma linguagem mais simples, tanto o ‘naturalismo científico quanto o criacionismo científico’ buscam nas mesmas fontes as evidências para as suas propostas. A interpretação dessas evidências pode ser diferente. Mas isto não é uma questão de ciência e religião. Isso é uma questão de interpretação.
Uma avaliação cuidadosa do crescente número de evidências, será de grande auxílio para o estabelecimento da primazia entre estas teorias.”

Prof. Ms. Adauto J. B. Lourenço

Disponível em: <http://www.universocriacionista.com.br>. Acesso em: 22 jun. 2012.




Para maiores informações sobre o tema, acesse:

Sociedade Criacionista Brasileira
Sociedade Brasileira do Design Inteligente

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